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terça-feira, 2 de junho de 2015

Um Sadismo ao Marquês

Mas que tempo perdido enclausurado nesta jaula, neste antro de putrefação humana, tolos em pensar que mudarei minha conduta, minha purificação não está ao alcance destes ai com o poder em suas mãos.
Cada qual com seus desejos enclausurados em um porão escuro de seus sonhos, plenas noites quentes de desnudo corpo tocado pelo luar, desejado por mãos, dedos, bocas, lábios, línguas e beijos.
Cada qual desses libertos estão condenados em uma prisão eterna, sua própria, sem grades ou portas de ferro, apenas com um guarda o pior deles, o guarda da moral e bons costumes, o guarda do que é certo ou do que gostam de afirmar assim ser.
Não eu não, estou longe apesar de ter estás paredes de cor crua a me encarar, sou um homem da natureza antes de qualquer outra coisa.
Sou como um pobre diabo, talvez pensem eu ser o dito cujo de fato, um cordeiro para o sacrifico em nome de um Deus ausente, tal Deus que me pune por ciúmes, me condena por meus atos por inveja por eu ser livre.

A pureza
em suas mentiras.

A malicia 
em suas verdades.

Blasfêmia
 para seus deveres podres.

Profanação 
em seus corpos frigidos .

Libertinagem 
aos desejos obscuros.

Sodomia
 para suas vidas.


Por hoje retorno aos sonhos e esqueço destas paredes cruas, que parecem diminuir com o tempo,como quem deseja esmagar meu corpo e ser  assim reduzido a pedaços, por hoje não, sou liberto das amarras dos homens e de seu Deus, talvez assim como quem ocupa um trono vazio eu deva ocupar o trono dele. 

 "...e que nada nem ninguém é mais importante do que nós próprios. E não devemos negar-nos nenhum prazer, nenhuma experiência, nenhuma satisfação, desculpando-nos com a moral, a religião ou os costumes." Marquês de Sade


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